terça-feira, 10 de março de 2009

Comunicação e crise

Na seção 1o. Caderno de hoje, 10 de março, do Comunique-se (www.comunique-se.com.br), foi publicada uma interessante matéria sobre os impactos da crise no mercado de comunicação e o papel das agências neste momento.

A tal "marola" chegou no nosso setor e agora é hora de se reiventar, trazer novos produtos e serviços aos clientes, agregando valor muito mais em qualidade do que em quantidade. As empresas estarão cada vez mais carentes disto nesse momento.

No texto, a jornalista Miriam Abreu conta que 89% das agências participaram da segunda pesquisa da Associação Brasileira das Agências de Comunicação e, no primeiro levantamento sobre o ambiente de crise, feito em outubro, pouco depois da explosão da crise nos Estados Unidos, 63% estavam otimistas e 53% relataram que sentiriam o impacto.


Ainda segundo o texto, a pesquisa aponta que 50% tiveram oportunidades de negócios desde o início da crise e 61% informaram que não houve queda no número de prospecções/concorrências para novos projetos e 30% das agências já receberam de seus clientes demanda para o enfrentamento dos efeitos da crise.

Num balanço geral, 25% tiveram corte de contratos em andamento, 24% relataram suspensão de projetos, enquanto 17% renegociaram fee em andamento e mais 17% renegociaram fee na renovação de contratos.

Até agora, 12% realizaram demissões e 24% planejam cortes se houver queda na demanda de serviços.

Para 42% das agências que responderam ao levantamento, o resultado do faturamento no último trimestre já foi afetado pela crise. Para a maioria, os três serviços que serão mais afetados com essa crise serão os de eventos, assessorias de imprensa e publicações.

O levantamento, realizado na última semana de fevereiro, teve a participação de 38 empresas, dentro de um universo de 304 agências associadas em todo o Brasil.

Um comentário:

Rafael Kafka disse...

Enquanto isso, Rê, o aloprado do Lula diz que passaremos incólumes pela recessão ehehe