segunda-feira, 30 de março de 2009

Água mole em pedra dura...


... tanto bate até que fura. Inclusive na comunicação! E, ainda mais, na comunicação com a liderança.

Volto ao tema, que acho muito bacana e pontual. Cada vez mais, as lideranças nas empresas pedem, ainda que inconscientemente, por um suporte de comunicação. Liderar, gerenciar e focar em resultados está se tornando uma tarefa cada dia mais complexa. Lidar com gente, que pensa, sente, opina, ama, odeia, entre tantas outras nuances de emoção, é difícil. Tudo bem que o aprendizado é incrível (principalmente para o líder), mas... dá trabalho conciliar tantas expectativas e exigências.

Por isso, é preciso, um trabalho de comunicação muito específico com líderes/gestores. Estou fazendo uma matéria para uma revista de um cliente (para público interno) justamente sobre isso. Na verdade, não é exatamente a comunicação com a liderança, mas como treinar os gestores para que sejam, de fato, multiplicadores da informação. Eles devem disseminar processos, dados, fatos e eventos para a equipe, de forma clara, coerente e, acima de tudo, interessante.

Dessa comunicação depende, em boa parte, o resultado da área que se comanda. Que dureza, não? Mas... por outro lado, o retorno costuma ser gratificante, porque o líder quer informação, ele busca treinamentos, cursos, novidades. Não vou entrar no mérito do perfil do líder, porque isso pouco interfere; em geral, o líder quer saber mais, porque ele tem consciência de que o conhecimento é que faz com que ele tenha mais ferramentas para conduzir sua equipe.

O papel da comunicação é sensacional: fazer com que os gestores transmitam as mensagens, com assuntos de domínio deles próprios, de forma simples e eficaz. É um desafio e tanto, que exige adaptação e coordenação do que se vai dizer para o público-alvo, reforçar a sensibilidade dos líderes no olhar, nas expressões do rosto e como o corpo também fala - toda a linguagem não-verbal.

E em tempos de crise, comunicar é ainda mais vital. Ser transparente é multiplicar a informação certa, na hora certa, do jeito certo. E para isso, é preciso ser persistente e - por que não? -insistente!

Abraços e até mais!
Regina 

sábado, 28 de março de 2009

Energias renovadas


Este é um post sem qualquer vínculo com a comunicação corporativa ou imprensa. Diria que é comunicação musical...rs...

Ontem tive o prazer de ir ao show do Zeca Pagodinho no Credicard Hall com minha amiga Mariana. Foi ótimo, uma energia incrível e samba de primeira, ou como costumo brincar, "Pagode de raiz"...rs...

Valeu muito!

Agora vou me inspirar para os próximos posts...rs...

Um super abraço com muito samba no pé!

sexta-feira, 27 de março de 2009

A difícil arte de atender expectativas

Em meu dia-a-dia de trabalho, sempre converso com minhas companheiras de redação sobre quão complexa pode ser essa questão do relacionamento com o cliente. Aliás, este tópico surgiu justamente de uma conversa com minha amiga e superjornalista Marta Curti (vamos dar os créditos a quem lhes é de direito! rs...).

Digo "pode ser" porque há uma série de fatores envolvidos nessa relação, a saber:

1) Perfil do profissional da empresa (responsável por comunicação)
2) Estilo de trabalho do prestador de serviço
3) Cultura da organização (sempre um desafio!)
4) Tipo de produtos (veículos, campanhas, atendimento in company etc)

Certamente, há outros tópicos a serem listados, mas me atenho nesses por considerar que são os mais determinantes no desenrolar da relação cliente e agência. Vamos falar de cada um deles, então. Afinal, o jeito como cada profissional (jornalista, RPs, marketing etc) lida com esses itens é que orientará o relacionamento. Let's go!

Perfil do profissional da empresa 
A área de comunicação ainda não tem um perfil específico como o de finanças, jurídico, marketing. Muitas vezes, nos deparamos com profissionais de Recursos Humanos, Marketing e, claro, Relações Públicas e Jornalismo, cuidando da comunicação corporativa. 
É importante ter isso bem claro, porque a formação profissional tem estreita ligação com a postura e a visão do funcionário sobre o assunto - e uma tendência a determinados assuntos. O papel do prestador de serviço é justamente trazer o contraponto e buscar a harmonização das notícias internas, por exemplo, respeitando o perfil do cliente (funcionário).

Estilo de trabalho do prestador de serviço
Existem agências e agências. Embora o cliente espere (com razão) que a empresa contratada execute o trabalho conforme a cultura da organização, há de se levar em conta que a agência também tem sua própria cultura. Isso significa, no início, uma relação de tolerância e adaptação, até que a empresa entenda o fluxo da agência e vice-versa e se atinja um denominador comum (sim, isso é possível!). Lembrando que é uma relação de parceria. Difícil, cheia de nuances, mas é assim mesmo. Afinal, só o tempo faz com que as pessoas se conheçam verdadeiramente.

Cultura da organização 
Aqui é o trabalho mais árduo do prestador de serviço: entender, absorver e incorporar, na medida certa, a cultura da empresa, seus valores, missão, estilo, como se estrutura, sistema hierárquico, como se processa a comunicação interna e as mensagens "intuitivas" (se a empresa exige formalidades desde vestuário, por exemplo, já é um sinal claro de como funciona internamente e isso deve ser compreendido e respeitado). Por outro lado, nessa dança das cadeiras do atendimento, a parte boa é que fica mais fácil se adaptar a uma ou outra cultura, seja ela mais flexível ou rígida.

Reforço que não existe certo nem errado, mas culturas de uma forma ou de outra. O papel do profissional de comunicação que vai prestar serviços a uma organização é entender e ser parceiro, conforme o cenário estabelecido. As mudanças podem acontecer conforme o nível de confiança entre as duas partes.

Tipo de produtos (veículos, campanhas esporádicas/fixas, atendimento in company etc)
Ou seja, conforme o contrato firmado, há um nível maior ou menor de interferência da agência no dia-a-dia da empresa. Isso quer dizer: se a agência vai cuidar de toda a comunicação interna, por exemplo, certamente terá um contato muito mais denso com os funcionários (seja para entrevistas, aprovação de materiais, coleta de informações, pesquisas etc). Isso facilita e agiliza, sem dúvida, o relacionamento cliente-agência. Por outro lado, também é possível estabelecer uma parceria com base na confiança, mesmo com uma produção limitada. A diferença é que vai levar mais tempo e exigirá maior paciência de ambas as partes. 

O importante é que as pessoas pensem nessa relação como uma parceria, não como uma hierarquia, em que cada profissional colabora para que a comunicação seja eficiente, estratégica (sim, é clichê! rs...) e, acima de tudo, desenvolva e reforce, cada vez mais, a importância do relacionamento humano nas organizações.

Até a próxima!

Um abraço,
Regina




terça-feira, 24 de março de 2009

Jornalista e relações públicas: parceria imbatível!

Muito se debate sobre qual o profissional mais indicado para trabalhar na comunicação empresarial, se é o jornalista ou o relações públicas. Poderia aqui ficar horas defendendo minha "classe" e falar que o jornalista é o ideal, porque é o profissional que entende da parte prática, sabe produzir os veículos, sabe filtrar a notícia, editar, etc.

Mas, pela experiência, acho que esse ponto de tensão entre jornalista e relações públicas poderia se transformar em parceria. As duas profissões têm muito a ensinar e compartilhar uma com a outra. O RP tem qualidades que, como jornalista, gostaria de ressaltar: uma visão mais ampla da organização, da imagem e da sua reputação. Ele trabalha sob um aspecto mais de planejamento, da estratégia. E isso eu respeito profundamente.

Não é que o jornalista não possa planejar e pensar estrategicamente. Pelo contrário. Acho que todo jornalista, preparado, que estuda a comunicação sob uma ótica de planejamento, pode fazer isso. Como também acho que o RP pode escrever, editar, coordenar veículos, pensar "graficamente".

Eu trabalho em parceria com vários profissionais de Relações Públicas. Até agora, só tenho a agradecer pelo aprendizado e pela visão diferenciada que adquiri. Sempre fui meio contra essa coisa de "guerrinha" entre profissões, "esse lugar aqui é meu", porque sou jornalista ou de marketing. É claro que algumas funções são mais adequadas a um e outro, que um profissional do jornalismo pode também agregar ao RP, do ponto de vista da objetividade, da criatividade em propor pautas, do olhar sensível e crítico na elaboração da notícia. Estamos aqui para isso, certo?

Mas, se trabalhar em parceria, dá para fazer muita coisa. E a comunicação nas empresas é que sai ganhando. E, se a comunicação ganha, todos os profissionais da área ganham junto.

Jornalistas, RPs, publicitários, marketing... é um circulo virtuoso. Talvez seja hora de fazer a corrente para o outro lado, sem rusgas, nem picuinhas, que não levam a nada.

E você, o que pensa a respeito? Se você discordar, fique à vontade. Não estou pregando nem "determinando" nada - divergir é bacana, quando feito de forma saudável, claro.

Um abraço e até a próxima!

domingo, 22 de março de 2009

Em três dias, tudo mudou na F1

Nos sites e jornais de hoje, inúmeras são as referências ao recuo da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) com relação à mudança no regulamento da F1. Primeiro, a entidade que regula a categoria mais charmosa do automobilismo, divulga que mudou as regras de classificação, e o vencedor da temporada passaria a ser o piloto com maior número de vitórias. Os pontos seriam utilizados como critério de desempate.

A chiadeira foi impressionante. Equipes, imprensa e admiradores do esporte espernearam, com toda a sorte de argumentos, declarando-se contrários à mudança. Particularmente, achei meio maluco decidir o campeão por vitórias, porque corria-se o risco de um piloto vencer as cinco primeiras provas do ano, por exemplo, e não mais ser alcançado, deixando-se de premiar pela regularidade. Sou favorável à proposta de ampliar a pontuação para quem vence, aumentando a diferença de pontos para o segundo colocado, como forma de valorizar a vitória.

Mas, independentemente de opiniões, de certo ou errado, o fato é que a fórmula pressão das equipes +repercussão na mídia resultou no recuo da FIA. Tudo voltou a ser como era antes e a nova forma de classificação ficará, a princípio, guardada para 2010, segundo garantiu Bernie Ecclestone, da FOM (Formula One Management) e um dos principais "cartolas" da categoria.

Isso mostra que o poder da mídia é, realmente, massacrante, a ponto de fazer com que uma entidade com a força da FIA (dentro de seu universo, claro), desista de uma modificação apenas três dias depois de anunciá-la. Não podemos desconsiderar também, logicamente, o papel das escuderias, que alegaram que a mudança seria irregular - e de fato, é absurda e unilateral, afinal, desagradou gregos e troianos.

Tudo isso traz à tona a questão da imagem perante o público e às equipes, em menor proporção. Certamente, o board da FIA deve ter levado em conta a repercussão negativa que essa medida geraria para o esporte, por ser tão radical e, principalmente, decidida de forma tão rápida. É um tipo de decisão que requer um debate mais aprofundado.

Como diz o ditado, prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Principalmente para quem tem muito a perder com a imagem pública.

Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Atendimento é tudo

Para encerrar a semana "útil", o assunto da vez é sinergia, a palavra da moda. De fato, é até meio batido falar disso, mas tem certas coisas que merecem ser ressaltadas.

A palavra me veio à mente por duas experiências que tive. Vamos lá!

Dia desses, em um restaurante cujo nome não vou revelar porque meu objetivo não é fazer boca-a-boca negativo de ninguém, passei por um constrangimento jamais imaginado em minha vida. Era frequentadora do estabelecimento e super apreciadora do cardápio, tanto dos pratos quentes como das sobremesas. Há uns 6 meses, quando estava almoçando nesse local, o atendimento deixou muito a desejar e eu realmente reclamei, como costumo fazer quando não considero este serviço satisfatório. O dono do restaurante, irritado por isso, disse que o local não servia fast food e que se eu quisesse continuar a ir lá, teria de ser assim.

O fato é que, após esse primeiro incidente, digamos, eu decidi não mais voltar no lugar. Só que a comida lá é muito boa, e há uns 3 dias, resolvi voltar, já nem lembrando mais dos eventos passados. Não sou do tipo que guarda mágoa por tanto tempo...rs... Eis que chego lá e o dono do local, acredite, se recusou a me atender, por conta dos imprevistos anteriores. Argumentei que a atitude era meio absurda, que eu havia retornado lá porque gosto do cardápio, etc... Mas, não só não adiantou, como, para resumir a ópera, o dono, prepotentemente, disse que ele era quem decidia as pessoas que frequentariam o restaurante, onde sentariam, enfim. Gritando na frente de todas as outras pessoas que lá estavam.

Independentemente de quem tinha ou não razão, quem tem um negócio jamais poderia fazer isso com o cliente. Pior do que um mau atendimento, é não aceitar críticas - sejam elas justas ou não - e não olhar para os problemas do seu negócio. Penso que deve faltar sinergia interna, entre os sócios e os funcionários, porque essa reação acalorada não é normal em um empresário lúcido e com visão de negócio!

O lado bom da história é que sempre tem gente disposta a prestar um bom atendimento, e encarar a crítica como uma oportunidade de melhorar, e não levar para o lado pessoal. Tem um outro restaurante na Vila Madalena que, por questão de coerência, não vou citar, pra não parecer propaganda...rs, que certa vez deu mancada no atendimento. Demorou, trocaram os pratos, enfim. Não foi bem sucedida a empreitada. Na saída, porém, o gerente se aproximou e me disse "Sinto muito pelo ocorrido, imagino que você e suas amigas devem estar decepcionadas, mas gostaria que retornassem, pois tenho certeza que, na próxima vez, o atendimento será 100%".

Não só na vez seguinte, como em todas as outras inúmeras vezes. Se temos alguma sugestão ou crítica, o gerente é super receptivo. Mas, nunca mais tivemos problemas.

Enfim, quando se tem boa vontade, se tem prazer naquilo que se faz, independente de pressão, correria, o resultado é sempre bom. O cliente fica feliz e a comunicação funciona da melhor forma: no boca a boca.

Adendo
Mudando de pato pra ganso: ontem, em entrevista para a revista interna de um cliente, o entrevistado me disse: "Vi a outra edição da revista, que saiu minha foto. Levei para casa e minha esposa guardou, ficou muito contente e eu também. Obrigada!".

Parece banal, mas, para a empresa, esse é um retorno fantástico. Não tem melhor coisa do que um funcionário feliz com uma ação da empresa. O poder de reverberação é impressionante, porque gera mudança de comportamento e, principalmente, engajamento do funcionário, pode acreditar!

Um abraço e até a próxima,
Regina

quinta-feira, 19 de março de 2009

Comunicação com a liderança

PARTE 1 - Pãozinho com manteiga e informação

Hoje, tivemos Pão com Manteiga na Klaumonforma com a presença da consultora Viviane Mansi, relações públicas e professora da Cásper Líbero.

O café da manhã foi super produtivo, trouxe muitas ideias e reflexões sobre como a Comunicação pode engajar a liderança a falar com a equipe, a disseminar a informação. Lembrando que os gestores também são carentes de informação e, muitas vezes, no caso da 1a gerência, estão "espremidos" entre a cobrança da diretoria e as expectativas da própria equipe.

O comunicador deve, portanto, entender o papel do líder perante sua equipe e perante o negócio, a estratégia da empresa. Além disso, Viviane reforçou a necessidade de os líderes estarem próximos das pessoas, realmente, saírem da sala e "gastarem a sola do sapato". "Não adianta ficar trancado no escritório, com medo das pessoas, do que elas possam vir a falar", comentou a profissional, que é gerente de comunicação corporativa da Merck Sharp & Dohme.

Em breve, no site da agência Klaumonforma (para quem não sabe, é meu local de trabalho de todo santo dia...rs...) vocês poderão conferir um vídeo do Pão Com Manteiga, com depoimentos dos participantes, da consultora, além do release completo sobre o evento (que eu vou redigir amanhã, porque hoje ficou meio complicado meu dia...rs).

PARTE 2 - Diálogo Abracom - Case Inpev "Dia Nacional do Campo Limpo"

Depois do evento na agência, passei a tarde em um dos clientes que atendo, e segui para a universidade Anhembi Morumbi, para assistir à apresentação do case de comunicação integrada da Inpev sobre o Dia Nacional do Campo Limpo - que inclusive, foi o vencedor do Prêmio USP de Comunicação Corporativa de 2008.

A campanha contemplou ações de relacionamento com todos os públicos da cadeia produtiva agrícola, por meio de ferramentas integradas de comunicação, como o hotsite, comunicação visual padronizada, comunicação interna, assessoria de imprensa, e por aí vai. Cor do textoVale a pena conhecer a entidade e as ações realizadas. O site é www.inpev.org.br

Um abraço!


quarta-feira, 18 de março de 2009

Revisão das diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo

Sou bastante favorável à iniciativa. Já não é de hoje que os cursos de graduação andam bem atrasados em conteúdo e foco, e não acompanham o movimento do mercado. Claro que é preciso ponderar entre prática (mercado) e teoria (parte acadêmica), mas não dá para ficar parado no tempo.
O mais legal é que as pessoas podem opinar sobre o perfil que julgam mais adequado para o profissional da área, competências etc.

Confira a notícia na íntegra - fonte: FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).


Primeira audiência sobre diretrizes curriculares será sexta, 20, no Rio

Começa nesta sexta-feira (20/03), no Rio de Janeiro, o processo de audiências públicas para discutir a revisão das diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo. E prossegue aberta, até o dia 30 de março, a consulta pública via internet onde os interessados podem opinar sobre o perfil desejável para o profissional do Jornalismo e as principais competências a serem adquiridas durante a graduação. A Executiva e o Departamento de Educação da FENAJ encaminharam orientações aos Sindicatos da categoria para uma participação organizada neste processo.

Disposta a contribuir na mobilização e formulação de propostas a serem apresentadas para a Comissão de Especialistas do MEC, a FENAJ orientou os Sindicatos de Jornalistas a participarem de todas as audiências. Em oficio circular encaminhado aos Sindicatos, a diretora do Departamento de Educação da FENAJ, Valci Zuculoto justifica que as três audiências funcionarão com um momento em que o "público" poderá questionar e se manifestar. “É importante que participemos não apenas com Sindicatos e profissionais da cidade onde ocorrem, mas também com comitivas do interior e de todos os demais estados das regiões”, orienta o documento.

A primeira audiência pública agendada pela Comissão de Especialistas do MEC será nesta sexta-feira, dia 20 de março, na sede da Representação do MEC (Remec), no Rio de Janeiro (Palácio Gustavo Capanema, Salão Portinari, 2º andar), das 9h às 12h30, onde serão ouvidos integrantes da área acadêmica. A segunda está marcada para o dia 24 de abril, em Pernambuco, e direcionada a representações das entidades de classe, associações e jornalistas profissionais que estejam no mercado de trabalho. E a terceira, será no dia 18 de maio, em São Paulo, envolvendo organizações não-governamentais, segmentos da sociedade civil e movimentos sociais.

Consulta Pública
Outro espaço de participação da sociedade no debate sobre a revisão das diretrizes curriculares de Jornalismo é a Consulta Pública. A FENAJ também está estimulando os Sindicatos de Jornalistas a enviarem contribuições pelo e-mail
consulta.jornalismo@mec.gov.br. Para tanto, orientou que o acúmulo de debates expresso nos documentos “Programa Nacional de Estímulo à Qualidade de Ensino”, “Propostas de Diretrizes do Seminário de Campinas”, sejam as referências para a formulação de propostas.

Também como contribuição para subsidiar os Sindicatos, a FENAJ encaminhou uma síntese sobre as resoluções dos Congressos Nacionais dos Jornalistas em relação às questões que devem ser destacadas neste processo de consulta pública. Nele destacam-se a defesa do Jornalismo como uma das principais modalidades de comunicação, exercitada através das mais diversas linguagens e dos mais variados suportes técnicos, mas dotado de extrema singularidade e especificidade.

Pão com Manteiga e Prêmio Aberje 2009

Amanhã, quinta, 19 de março, teremos Pão com Manteiga na agência Klaumonforma. É um encontro com clima bastante aconchegante, em que profissionais da área de Comunicação (ou de outras áreas, interessadas no assunto) conversam em um ambiente informal, com pãozinho, manteiga, e cafezinho. O encontro é mensal e, nesta edição, o tema é Comunicação para a liderança, especialmente em tempos de crise. A consultora da vez é Viviane Mansi, da Merck Sharp e professora da Cásper Líbero. A mediação é de Claudia Cezaro Zanuso, diretora de Planejamento da agência.

Depois do encontro, posto os temas principais do debate e foto também!

Outra notícia bacana é que as inscrições dos cases para o Prêmio ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) estão de vento em popa! Inclusive, preciso dar uma passada lá para conferir as novidades, há muito material interessante e inspirador lá para consultar.

O prêmio é composto por 19 categorias divididas em três grandes áreas: Gestão de Comunicação e Relacionamento, Gestão de Mídias e Pequenas e Médias Organizações, buscando o que melhor se produziu em estratégias e táticas de comunicação empresarial entre 2008 e 2009. Este ano tem uma categoria inédita: Comunicação de Ações de Sustentabilidade e Balanço Social. As inscrições encerram no dia 30 de abril para organizações, instituições ou órgãos públicos. O sistema prevê etapas regionais e uma grande premiação nacional.

Para saber mais, visite o site especial do Prêmio ABERJE.

Abraços e até breve :-)

terça-feira, 17 de março de 2009

Os 10 Mais do Palmeiras


Ontem fui à livraria Saraiva, do Shopping Eldorado, conferir o lançamento do livro "Os 10 Mais do Palmeiras", do jornalista Mauro Beting, de quem sou fã - não porque é palmeirense, mas porque é um jornalista exemplar, como poucos na atualidade.

A livraria estava lotada e eu fiquei mais de 1h na fila para pegar um autógrafo dele! Mas valeu a pena: o pessoal na fila estava animado, todo mundo no maior espírito esportivo, como pedia a ocasião. Já estou com meu livro e comecei a folhear esta obra incrível, que traz os 10 principais jogadores da história deste grande clube, que é o meu clube de coração. Beting elegeu os jogadores com o suporte de um "júri" composto por outros jornalistas e especialistas no assunto.

Os eleitos foram: Ademir da Guia, Dudu, Luís Pereira, Marcos, Evair, Oberdan Catani, Jair Rosa Pinto, Julinho, Djalma Santos e Valdemar Fiúme.

Para saber mais:

Vale a leitura!

Um abraço e até a próxima!


segunda-feira, 16 de março de 2009

A vez dos impressos na comunicação corporativa


Quando surgiu a TV, muito se pregava que seria o fim do rádio. Quando surgiu a Internet, se falou do fim do jornal impresso. As profecias a la Nostradamus do término dos veículos, carregadas de fatalismo, nem sempre procedem. 

O rádio vem se adaptando, buscando outro tipo de informação. Se bem que, dificilmente, a TV consegue ser tão ágil, pelo diferencial de equipamentos - a TV tem um outro nível de exigência. A Internet também dá as notícias em tempo real, mas o jornal vem se tornando um espaço para análise e notícias, até certo ponto, mais aprofundadas.

Enfim, fiz esse "prefácio" para falar sobre a migração para diferentes plataformas também no ambiente corporativo, algo com que lido constantemente em meu trabalho. Converso muito com minhas amigas e colegas a respeito e é difícil concluir alguma coisa efetiva, em tempos de tanta mudança.

Cada vez mais, as empresas têm buscando migrar seus veículos do formato impresso (especialmente de comunicação interna) para a plataforma virtual/eletrônica. Um dos motivos é, certamente, a redução de custos - já que papel e gráfica custam caro e são dispensáveis no universo virtual. Mas há também a alegação de que, por meio de um veículo na Internet, as organizações conseguem atingir um público maior, de forma mais direta, principalmente nos casos de multinacionais, com filiais/sucursais/unidades em diversas regiões do Brasil e até do mundo. A justificativa é o "alinhamento da comunicação em um único canal".

Acho muito válida a consideração e a valorização da Internet como canal de comunicação; deve ser utilizada, sem dúvida. Por outro lado, o jornal impresso ainda ganha pela mobilidade, pela facilidade de disseminação da empresa fora de seus limites "territoriais". Pode-se compartilhar o veículo com familiares, distribuir diretamente ao cliente (se isso for possível), é um portifolio sempre disponível. 

Acredito que o caminho ainda é a diversificação. O jornal (ou revista) impresso traz notícias aprofundadas, que circulam por um mês ou dois, e ajudam os públicos (sejam eles quais forem) a entender a companhia sob uma visão mais profunda; o mural é o canal mais charmoso e eficaz de integração ao meu ver; a intranet ou internet, conforme o caso, traz a notícia em tempo real, a informação mais "crua", mas atualizada; além de broadcasting, blogs, rádios e TVs corporativas. 

No caso da intranet, é um espaço também para armazenamento de dados internos para os funcionários - políticas corporativas, ferramentas, softwares, contatos de fornecedores/clientes/empregados, informações de RH, e por aí vai.

Concentrar tudo em um único meio, seja ele só impresso ou só virtual me parece um pouco equivocado. Afinal, estamos no mundo da facilidade de acesso à informação e, atingir diversos públicos, pressupõe diversidade de veículos. Como já diz o bom e velho ditado: cada macaco no seu galho.

E você, o que acha?

Um abraço,
Regina



domingo, 15 de março de 2009

Avó e consultora

Vou aqui contar um segredo meu... Muitas vezes, quando escrevo uma reportagem, edito um texto, vem a dúvida se ficou bom, se está adequado, com as informações necessárias...enfim... como jornalista costuma ser questionador e não se contenta muito facilmente, muitas vezes recorro à minha consultora personalizada, minha avó. Sim, D. Alzira, no alto de seus 91 anos, me ensina muita coisa. Lúcida, acompanha jornais e procura estar antenada com tudo que pode e consegue.

A técnica é simples...rs... Leio os textos em voz alta e vou perguntando se ela entendeu, o que ela achou. Se ela entendeu, então, estou no caminho certo. Se ela me pergunta "mas...o que é isso que você leu agora", refaço, procuro reformular a frase.

Mesmo em temas mais complexos ela me ajuda. Embora ela não compreenda todos os assuntos sobre os quais eu escrevo, porque não fazem parte do dia-a-dia dela, ela me dá alguns toques... Se eu consigo fazer com que ela entenda um texto sobre comunicação corporativa, já é um bom sinal... :)

E ainda é bom para ela, porque acompanha a produção de um texto jornalístico - e ela gosta! :-)


sábado, 14 de março de 2009

Amigos, boleiros e geniais


Como uma boa apaixonada por esportes, especialmente o futebol, queria deixar aqui duas dicas especiais, de blogs de grandes amigos meus. São pessoas comuns, filhos de Deus (como eu), mas com uma inteligência e visão espetacular sobre o "esporte bretão" (detesto esse clichê, mas me faltou algo melhor agora...rs).

Um deles é Alexandre Aníbal, grande corinthiano, figura super carismática e inteligentíssimo. Está, inclusive, fazendo curso de locução para rádio (AA, se não for esse o curso, me corrija! rs...), acho até que está terminando, e pós-graduação em jornalismo esportivo. Além de um amigo, ganho um colega de profissão e, acima de tudo, o jornalismo ganha um profissional diferenciado, para trazer qualidade, sempre super bem-vinda (ainda tem hífen? A reforma ortopédica... ops...ortográfica...me confunde no quesito hífen...rs)! O blog dele é o Doses de Futebol. Vale muito a pena visitar!

A outra é minha queridíssima amiga Luciane de Castro. São-paulina das mais autênticas, tem um estilo de texto que eu adoro. Objetiva, mas com sensibilidade. Rico em conteúdo. Enfim, é uma pessoa que vivo elogiando pessoalmente, porque faz por merecer. Além do mais, é uma superespecialista em TI - para mim, outro mérito. Como ela mesma diz "Todos os TIs merecem o céu", e eu estou quase acreditando nisso...rs...Aliás, o Aníbal também é da área! Será um carma meu? Uma jornalista ter dois amigos de "exatas" que adoram "humanas"? :-)
O blog dela é o divertido, autêntico e completo Futebol Acima de Tudo.

E para finalizar: que dia lindo faz hoje em São Paulo!

Um super abraço!

Embate da imagem cristã

Os desdobramentos do caso da menina de 9 anos grávida de gêmeos, cujo estupro e aborto têm gerado intensa discussão entre lei do Estado x lei Canônica, nos trazem um importante ponto para a discussão. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se manifestou e colocou mais lenha na fogueira ao divulgar que a mãe da menina e os médicos não devem ser excomungados com a polêmica em curso.

Demonstra uma atitude política e inteligente da CNBB, ao perceber que a opinião pública se inflamou diante da postura radical do arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, e desautorizou a excomunhão, afirmando que deverá fazer uma reavaliação do caso.

Existe, nesse caso, um típico momento de crise de imagem. A Igreja Católica, cada vez mais questionada, se vê diante de uma situação em que encontra no direito canônico as respostas para o dilema da menina pernambucana, independentemente de qualquer juízo de valor. Por outro lado, como uma instituição cristã quer agregar fiéis e manter uma imagem socialmente respeitada se um de seus representantes adota postura tão retrógrada e radical, em um tempo de tantas mudanças e as pessoas buscando justamente a flexibilidade?

Ou seja, não dá para ser 8 ou 80. Por mais óbvio que isto pareça, a realidade hoje é muito mais complexa e a instituição buscará uma decisão politicamente correta, que "agrade" opinião pública, cristãos, seguidores e Vaticano - se isso realmente for possível, já que não dá para agradar gregos e troianos. A não ser que a Igreja Católica queira, definitivamente, se tornar a vilã da história.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Fusão de culturas?

Com a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, a exemplo da aquisição do Real pelo Santander, entra em cena a questão de como integrar as culturas internas nas organizações a partir da negociação concretizada.

Para os clientes, aparentemente, há mais benefícios do que desvantagens. No caso BB-Nossa Caixa, hoje começou o compartilhamento de terminais eletrônicos entre clientes do banco paulista com o BB, que poderão realizar saques e consultas de saldo em mais de 39 mil terminais de autoatendimento do Banco do Brasil (em 70% das cidades brasileiras). Só em SP, serão 7.852 máquinas compartilhadas. Por outro lado, os clientes BB não podem, ainda, utilizar os caixas eletrônicos da Nossa Caixa.

No atual momento econômico, fusões e aquisições tornam se rotineiras. Todo mundo quer sobreviver e continuar no caminho do lucro, com foco na sustentabilidade. Vem então, a questão: como lidar com os funcionários? Como trabalhar a mudança de cultura interna?

Nesse cenário, a Comunicação tem papel fundamental, obviamente. Afinal, é o funcionário dque mais sente este tipo de mudança e ele deve ser informado adequadamente. Ele merece ser alinhado das novas estratégias, como fica a situação dele na empresa, principalmente. Muitas são as perguntas e, reforço, devem ser respondidas sempre com muita abertura e transparência. Como serão implementadas as novas políticas pós-aquisição? Haverá reestruturações de cargos? Como ficam os processos internos, qual padrão será seguido? São muitas questões, porque envolvem justamente o fator cultura da empresa, que é um fator muito denso para ser modificado da noite para o dia, uma vez que entra aí o fator humano.

É um debate interessante e que ganha espaço na mídia.

Fonte: UOL (11/03/2009)
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2009/03/12/ult1913u103286.jhtm

Abraços!
Regina

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ampliar os horizontes


Estudar faz bem... mal terminei um curso e já estou procurando outro. É incrível como a gente expande a mente, os horizontes quando estuda, conhece gente nova, novas visões e interpretações sobre as teorias e, acima de tudo, sobre a prática. Não é fácil conciliar a rotina de trabalho e faculdade, ainda que muitos cursos não tenham aulas todos os dias. Especialmente para quem vive em São Paulo, com tudo tão distante e/ou um trânsito tão desafiador, o estresse pode se multiplicar.

Há inúmeras instituições renomadas, a exemplo da FAAP, PUC-SP, Metodista, Cásper Líbero, FMU, a própria USP, FGV, Trevisan, Senac, entre outras, com cursos de mestrado (algumas delas), cursos técnicos, cursos livres e/ou cursos rápidos, de curta duração - para todos os gostos e bolsos.

Além disso, há dois sites em especial sobre Comunicação ou com materiais específicos que acho bem interessantes:

Comunique-se (www.comunique-se.com.br) - É um dos maiores portais em Comunicação, Jornalismo e Mídia em geral. Tem de constar dos favoritos! Na área de cursos, tanto da própria Escola do Comunique-se como no menu à esquerda, há um verdadeiro cardápio à disposição. É preciso se cadastrar, criando login e senha.

Portal Maxpress (www.maxpress.com.br)- outro importante Portal de Comunicação, com informações, releases e contatos em diversas áreas. Pode ser uma boa forma de buscar inspiração e contatos!

Quem quiser passar dicas de cursos que já fez e quiser recomendar, é só mandar para reginavalente@gmail.com, que divulgo aqui com o maior prazer.

Abraços e até a próxima!

terça-feira, 10 de março de 2009

Comunicação e crise

Na seção 1o. Caderno de hoje, 10 de março, do Comunique-se (www.comunique-se.com.br), foi publicada uma interessante matéria sobre os impactos da crise no mercado de comunicação e o papel das agências neste momento.

A tal "marola" chegou no nosso setor e agora é hora de se reiventar, trazer novos produtos e serviços aos clientes, agregando valor muito mais em qualidade do que em quantidade. As empresas estarão cada vez mais carentes disto nesse momento.

No texto, a jornalista Miriam Abreu conta que 89% das agências participaram da segunda pesquisa da Associação Brasileira das Agências de Comunicação e, no primeiro levantamento sobre o ambiente de crise, feito em outubro, pouco depois da explosão da crise nos Estados Unidos, 63% estavam otimistas e 53% relataram que sentiriam o impacto.


Ainda segundo o texto, a pesquisa aponta que 50% tiveram oportunidades de negócios desde o início da crise e 61% informaram que não houve queda no número de prospecções/concorrências para novos projetos e 30% das agências já receberam de seus clientes demanda para o enfrentamento dos efeitos da crise.

Num balanço geral, 25% tiveram corte de contratos em andamento, 24% relataram suspensão de projetos, enquanto 17% renegociaram fee em andamento e mais 17% renegociaram fee na renovação de contratos.

Até agora, 12% realizaram demissões e 24% planejam cortes se houver queda na demanda de serviços.

Para 42% das agências que responderam ao levantamento, o resultado do faturamento no último trimestre já foi afetado pela crise. Para a maioria, os três serviços que serão mais afetados com essa crise serão os de eventos, assessorias de imprensa e publicações.

O levantamento, realizado na última semana de fevereiro, teve a participação de 38 empresas, dentro de um universo de 304 agências associadas em todo o Brasil.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A importância do jornal mural

Muito se fala a respeito deste que é considerado por muitos como um veículo de comunicação interna fadado ao fim. Com a Internet, web 2.0, jornais e revistas, há quem questione o valor de se produzir um jornal mural e há razão nisso. É difícil competir com a tecnologia.

Porém, sou ainda defensora deste canal de comunicação pela rapidez e facilidade na divulgação das notícias e pelo charme do formato. Além de ser uma ferramenta de integração: afinal, você para para ler o mural, um colega para também, comentam os assuntos e por aí vai, disseminando informações da empresa a todos. Não dá para fazer isso via computador, e-mail, blogs, etc. É mais impessoal, embora muito mais rápido, não há dúvidas.

O jornal mural (ou quadro de avisos, como chamam alguns acadêmicos) é um veículo importante para informações rápidas da empresa, especialmente de Recursos Humanos, que interessam aos funcionários e que devem chegar de forma ágil até eles. Também é possível trabalhar dicas de saúde e cultura,por exemplo, que são necessidades constantes não apenas de funcionários, mas de qualquer leitor que busca se atualizar. 

Nem sempre vale a pena gastar uma ou duas páginas de uma revista corporativa, em geral com 12 a 16 páginas, para falar de aniversariantes ou novas políticas de cursos e bolsas auxílio, por exemplo. Vamos deixar os períodicos mais "densos" para as informações mais estratégicas, que requerem maior reflexão e aprofundamento.

O grande lance do mural, para mim, é poder divulgar notícias mais breves, como atualizações, semanais ou quinzenais, no máximo. E, principalmente, publicar os nomes e datas dos aniversários. Para muitos, parece irrelevante, mas é fato que todo funcionário adora ver  seu nome e/ou foto publicada para todo mundo saber! Eu também acho muito bacana, porque promove uma grande integração, de fato - e é o que mais falta nas organizações - e as pessoas pedem isso, direta ou indiretamente. 

Por isso, dá-lhe mural, dá-lhe integração...e dá-lhe comunicação!

Um abraço,
Regina


domingo, 8 de março de 2009

Ronaldo e a comunicação



Sim, podem me chamar de louca... mas acabo de assistir o clássico Palmeiras x Corinthians e gostaria de falar aqui do Ronaldo. Mas não sob a perspectiva futebolística, mas sim, de comunicação.

A imagem que o jogador transmite tem uma carga comunicacional muito forte. Embora, aparentemente, não pareça, a persistência e a determinação de Ronaldo, eleito melhor do mundo por três vezes, é algo inspirador para quem trabalha com comunicação corporativa. Estamos em uma área que exige justamente paciência, para promover o melhor relacionamento com nossos clientes (internos e externos), entender suas necessidades e trabalhar tudo isso para que a comunicação se efetive cada vez mais nas organizações.

O trabalho do jornalista, do relações públicas, do profissional de comunicação em geral, é uma atividade "à la Ronaldo", porque você passa por imprevistos, corte de jobs, mudança de briefing, dificuldade de engajar funcionários, resistência de altos executivos... entre tantas outras questões que fazem parte do jogo.

Ronaldo deixa uma grande lição: aos 32 anos e após três cirurgias no joelho (se não me falha a memória...), pode naõ ter a condição física capaz de fazer com que volte aos velhos tempos que o tornaram também o maior artilheiro em Copas do Mundo. Mas ele mostra que, quando há talento, persistência e disposição, tudo é possível, dentro de um cenário específico. Se você se programar, tiver determinação, seguir um planejamento racional, mas com toques de ousadia, dá para voltar a jogar futebol com 95kg, sob dúvidas e questionamentos. E ainda marcar um gol aos 45 do segundo tempo, no maior clássico do seu time.

Nosso trabalho na comunicação é isso: persistir, saber reduzir a marcha, saber a hora de acelerar, de voltar atrás... dançar conforme a música, sem perder as metas de vista, sem perder a vontade de jogar e fazer gols.

Ah, e para quem ficou curioso: sou palmeirense e, obviamente, não gostei do resultado (empatar no final é triste...rs), mas não podia deixar de fazer essa analogia. Ronaldo tem seus méritos, independente de qualquer questão futebolística.

E claro, mande sua opinião, é sempre bem-vinda!

Abraços e até a próxima!


sexta-feira, 6 de março de 2009

Trabalho da pós

Na próxima terça, entrego o trabalho final da pós e, finalmente, concluo o curso e pego meu diploma de especialista - mas não vai para a parede. Ainda tenho muito chão pela frente, é só o início, embora a sensação agora seja de um imenso alívio e alegria!

Sempre que tiver algum assunto ou novidade do nosso mundo da comunicação, aguarde que trarei para cá, e quero saber sua opinião. Comente sempre!

Abraços,
Regina

Ética corporativa

Ontem participei do Café com Conteúdo, um encontro realizado mensalmente pela Apoena Sustentável (www.apoenasustentavel.com.br), consultoria especializada em gestão de projetos em sustentabilidade empresarial.

O encontro contou com a presença de profissionais de diversas áreas (TI, Comunicação Interna, engenharia ambiental) e foi um debate muito interessante sobre assuntos ligados à ética nas organizações.

O grande tópico do diálogo foi a criação dos chamados Comitês de Ética Internos, que avaliam atitudes consideradas delicadas - desde aceitar brindes de fornecedores e clientes, até o furto de objetos que pertencem à companhia, por exemplo. São pequenos delitos e até questões mais profundas que devem ser discutidas e avaliadas: como punir? como falar com os funcionários sobre a importância desse Código?

O diálogo, novamente, entra como protagonista. Vale lembrar, aliás, que todo Código de Ética de uma organização, vai além de um conjunto de normas escritas. Trata-se, na verdade, de uma bússola para que as pessoas tenham em mente a importância de um comportamento que tenha a ética como parâmetro, o que envolve crenças pessoais e até mesmo hábitos que os funcionários trazem de casa. São as pessoas que refletem e tiram suas próprias conclusões acerca do que é, de fato, ético ou não.

É um tema super complexo, mas muito válido e cada vez mais em voga no atual mundo corporativo. O melhor caminho, por hora, é por meio da comunicação e didática, com vídeos, jogos e publicações que valorizem o papel do funcionário como disseminador da ética não só na empresa, mas também na vida pessoal e familiar.

Aliado a isso, os Comitês atuam como balizadores, recebendo informações dos próprios funcionários, que devem ser cada vez mais engajados nesse quesito, e a partir disso, podem tomar as providências cabíveis, lembrando que cada caso é um caso.

Vejo a ética não como uma meta na empresa, nem como resultado a ser atingido. Ética é um valor que deve fazer parte da formação individual e deve ser praticada também no dia-a-dia das organizações.

E você, o que acha do tema?



O começo de tudo

Olá, pessoal. Criei este blog com o intuito de compartilhar minha experiência profissional na área de Comunicação e trocar ideias com quem se interessa pelo assunto.  O canal está aberto, participe!
Afinal, na vida, tudo (ou quase) é uma questão de comunicação! :-)

Abraços,
Regina