
... tanto bate até que fura. Inclusive na comunicação! E, ainda mais, na comunicação com a liderança.
Na seção 1o. Caderno de hoje, 10 de março, do Comunique-se (www.comunique-se.com.br), foi publicada uma interessante matéria sobre os impactos da crise no mercado de comunicação e o papel das agências neste momento. A tal "marola" chegou no nosso setor e agora é hora de se reiventar, trazer novos produtos e serviços aos clientes, agregando valor muito mais em qualidade do que em quantidade. As empresas estarão cada vez mais carentes disto nesse momento. No texto, a jornalista Miriam Abreu conta que 89% das agências participaram da segunda pesquisa da Associação Brasileira das Agências de Comunicação e, no primeiro levantamento sobre o ambiente de crise, feito em outubro, pouco depois da explosão da crise nos Estados Unidos, 63% estavam otimistas e 53% relataram que sentiriam o impacto. |
Ainda segundo o texto, a pesquisa aponta que 50% tiveram oportunidades de negócios desde o início da crise e 61% informaram que não houve queda no número de prospecções/concorrências para novos projetos e 30% das agências já receberam de seus clientes demanda para o enfrentamento dos efeitos da crise. Num balanço geral, 25% tiveram corte de contratos em andamento, 24% relataram suspensão de projetos, enquanto 17% renegociaram fee em andamento e mais 17% renegociaram fee na renovação de contratos. Até agora, 12% realizaram demissões e 24% planejam cortes se houver queda na demanda de serviços. Para 42% das agências que responderam ao levantamento, o resultado do faturamento no último trimestre já foi afetado pela crise. Para a maioria, os três serviços que serão mais afetados com essa crise serão os de eventos, assessorias de imprensa e publicações. O levantamento, realizado na última semana de fevereiro, teve a participação de 38 empresas, dentro de um universo de 304 agências associadas em todo o Brasil. |
Espaço aberto para discutir a comunicação em todos seus meandros: imprensa, mercado, empresas, comunicação corporativa, mídias e novas tecnologias. Afinal, já diz o velho e bom ditado: quem não se comunica, se "estrumbica"!