sexta-feira, 6 de março de 2009

Ética corporativa

Ontem participei do Café com Conteúdo, um encontro realizado mensalmente pela Apoena Sustentável (www.apoenasustentavel.com.br), consultoria especializada em gestão de projetos em sustentabilidade empresarial.

O encontro contou com a presença de profissionais de diversas áreas (TI, Comunicação Interna, engenharia ambiental) e foi um debate muito interessante sobre assuntos ligados à ética nas organizações.

O grande tópico do diálogo foi a criação dos chamados Comitês de Ética Internos, que avaliam atitudes consideradas delicadas - desde aceitar brindes de fornecedores e clientes, até o furto de objetos que pertencem à companhia, por exemplo. São pequenos delitos e até questões mais profundas que devem ser discutidas e avaliadas: como punir? como falar com os funcionários sobre a importância desse Código?

O diálogo, novamente, entra como protagonista. Vale lembrar, aliás, que todo Código de Ética de uma organização, vai além de um conjunto de normas escritas. Trata-se, na verdade, de uma bússola para que as pessoas tenham em mente a importância de um comportamento que tenha a ética como parâmetro, o que envolve crenças pessoais e até mesmo hábitos que os funcionários trazem de casa. São as pessoas que refletem e tiram suas próprias conclusões acerca do que é, de fato, ético ou não.

É um tema super complexo, mas muito válido e cada vez mais em voga no atual mundo corporativo. O melhor caminho, por hora, é por meio da comunicação e didática, com vídeos, jogos e publicações que valorizem o papel do funcionário como disseminador da ética não só na empresa, mas também na vida pessoal e familiar.

Aliado a isso, os Comitês atuam como balizadores, recebendo informações dos próprios funcionários, que devem ser cada vez mais engajados nesse quesito, e a partir disso, podem tomar as providências cabíveis, lembrando que cada caso é um caso.

Vejo a ética não como uma meta na empresa, nem como resultado a ser atingido. Ética é um valor que deve fazer parte da formação individual e deve ser praticada também no dia-a-dia das organizações.

E você, o que acha do tema?



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