terça-feira, 7 de julho de 2009
Showneral
Desafios da mudança
domingo, 21 de junho de 2009
Sobre STF, diploma que caiu e afins
Pois é, o assunto da última semana foi o fim da obrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo. Muitos amigos e colegas jornalistas estão revoltados - com razão, mas não vejo motivo para tanto alarde.
Acho que as faculdades não vão sumir, vão se adaptar. Os cursos formarão profissionais mais aptos e preparados. Vamos e convenhamos: tem muita faculdade aí fundo de quintal também que não prepara ninguém, e as redações são invadidas por "pseudo-profissionais" que nem escrever ou falar direito sabem.
Por outro lado, foi de extrema infelicidade a comparação do Exmo. Sr. Gilmar Mendes com a digna profissão de chef ou cozinheiro. Primeiro, a exemplo do ótimo comentário do Gilberto Dimenstein na Folha de hoje: um chef não sobrevive muito tempo na profissão sem diploma - afinal, há cursos famosíssimos, no SENAC e outras escolas renomadas de culinária.
Fora isso, publico aqui uma entrevista que fiz com um grande amigo, advogado, defensor da liberdade de expressão e, acima de tudo, do jornalismo como balizador de uma sociedade mais consciente e aberta. Trago uma visão de fora, que sempre traz algo para reflexão.
O futuro do jornalismo, para um não-jornalista
Hélio Souza, advogado, de Salvador (BA)
Como advogado, como avalia o papel do jornalista para a sociedade?
Constitucionalmente, a liberdade de imprensa é a garantia da Democracia e o jornalista tem uma função vital na defesa das instituições, na representção da opinião pública e na resistência ao arbítrio. Ao longo de duas décadas após a redemocratização, tem papel essencial nos grandes eventos que moldaram nossa democracia.
Como você recebeu a notícia da decisão do Supremo Tribunal Federal de eliminar a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão?
Creio que o STF procurou proteger a liberdade de expressão, o direito adquirido de profissionais que se tornaram uma referência para o exercício do jornalismo, a despeito da lacuna da ausência de formação jornalística. Mas acredito que o STF não impediu que haja regulamentação para proteger áreas específicas do exercício jornalístico.
Qual seria uma alternativa de regulamentação?
A exigência de um exame para o exercício da profissão nos moldes já existentes na área jurídica e na contábil, por exemplo.
Mas haveria a necessidade de um diploma específico?
Sim, em áreas de atuação extremamente específicas, deveria haver não só o diploma, como, reforço, a aprovação em um exame rigoroso que avaliasse a capacidade para o exercício profissional. Áreas em que não houvesse violação ao princípio do livre exercício de opinião, consagrado pelo STF, e que os conselhos da área jornalística definissem como estritamente técnicas e, consequentemente, como restritas a profissionais com formação jornalística e aprovação em exame de carreira. Na minha área, por exemplo, quando os rábulas foram abolidos, os rábulas antigos foram anistiados [nota da redação: rábulas ou provisionados, no Brasil, eram os antigos advogados sem formação acadêmica em Direito, que conseguiam autorização do Judiciário, no período imperial, ou da entidade de classe, para exercer, em primeira instância, a postulação em juízo. Fonte: wikipedia]
Como seria não violar o livre exercício de opinião?
Na prática, todo cidadão tem o direito de se expressar. Para você ter ideia, jornais não demandam concessão, como rádios ou emissoras de TV. Você pode abrir um jornal livremente e dizer o que quiser, se responsabilizando apenas por declarações que afetem a honra, que sejam racistas etc.
Você crê na necessidade de uma formação específica em comunicação?
Sem dúvida. Volto a mencionar essa necessidade em áreas específicas de atuação jornalística. A formação e a aprovação em exame profissional rigoroso são uma defesa da sociedade contra o arbítrio, contra o uso indevido da comunicação, bem como uma garantia firmadora da democracia plena e do Direito Constitucional de acesso à informação.
Como você vê a manifestação dos profissionais da área?
A reação é legítima devido à preocupação com o esgotamento da profissão jornalística. As faculdades, por outro lado, tendem a se adaptar ao mercado, abandonando um viés ideólogico que tem afastado muitos profissionais da efetiva atuação.
Você acredita no esgotamento da profissão?
Enquanto houver opinião pública, linguagem, comunicação, haverá campo para atuação jornalística, ela não se esgota pela liberdade de expressão, pelo contrário, torna-se ainda mais forte.
E você, o que achou da medida? Mande sua opinião para o e-mail do blog, que será publicada - questaodecomunicacao@gmail.com.
O canal está aberto!
Abraços e até a próxima,
Regina Valente
terça-feira, 26 de maio de 2009
Parênteses para a amizade
domingo, 24 de maio de 2009
Futebol é uma questão de comunicação
Como eu sou fã do "esporte bretão" (eta clichê véio de guerra! rs) e da comunicação, tento sempre unir as duas paixões... E hoje o dia está bem propício para tal!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Gerações e sopa de letras
Primeiro de tudo: pessoal, desculpe pela minha displicência, não atualizei o blog com tanta frequência nos últimos tempos, mas isso já mudou!
Já que o texto sobre o evento é de minha "autoria", posso pincelar aqui alguns trechos que considero mais interessantes, vamos lá!
Como incentivar os funcionários a incorporar as ferramentas da Web 2.0?
Afinal, é preciso se preparar para um cenário multimídia, que as empresas adotarão em médio prazo. Na opinião do consultor, é preciso estimular os funcionários a terem blogs individuais, a se comunicarem via torpedo, entre outras formas. Para que se implante um processo digital na empresa é preciso que esta demanda venha das próprias equipes. “Os funcionários devem ser sempre os protagonistas, para que o trabalho deles seja valorizado”, completa Rodrigo. Segundo o RP, as ferramentas colaborativas mais comuns são os programas on-line, social bookmarkings, microblogs como Twitter, Wikis (como a Wikipedia), Mundos Virtuais (Second Life, Games e RPG), Jornalismo Open Source e Rating (em que as pessoas classificam fatos, produtos e serviços, servindo como referência), além das TVs corporativas.
Por outro lado, os veículos de comunicação interna devem se complementar com os meios digitais. “A informação na web 2.0 pode ser muito efêmera e, muitas vezes, vale um reforço no mural ou outros canais da organização”, exemplifica Rodrigo. Na visão do consultor, o papel do profissional de comunicação é justamente provocar a reflexão a partir de uma informação mais aprofundada para o funcionário, que tem atitude menos passiva, está mais informado e, cada vez mais, se interessa pela tecnologia. “Afinal, vivemos em uma sociedade de transparência, cada vez mais focada no poder da inteligência coletiva e, acima de tudo, que vê na inovação um de seus principais ativos”, conclui.
Claro que este é um cenário em construção, e que deve levar alguns anos para se consolidar. Porém, as organizações não podem fingir que não há nada acontecendo, em especial aquelas cuja cultura interna é mais conservadora. O mundo é real, mas cada vez mais digital!
sábado, 16 de maio de 2009
De volta!
domingo, 19 de abril de 2009
O "lado B" do marketing viral
sexta-feira, 17 de abril de 2009
O caso da escocesa
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Qual é a melhor fonte?
Em veículos de comunicação corporativa, um item importante a se considerar é o tipo de fonte que vamos utilizar para obter informações e preparar as reportagens.
domingo, 12 de abril de 2009
Feliz Páscoa e Semifinais do Paulistão
Este é um típico post de domingo, sem muitas notícias bombásticas... apenas para desejar a todos uma Páscoa cheia de paz, e que a alegria possa crescer cada vez mais em todos os corações. Que cada pessoa tenha a determinação para buscar seus objetivos e amor para expressar seus sentimentos!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Equilíbrio de visões
Um dos maiores desafios da comunicação interna é conciliar expectativas - tanto do lado do funcionário como de quem dissemina a informação. Ambos têm motivações e demandas específicas.
terça-feira, 7 de abril de 2009
A todos os jornalistas, grandes heróis!
domingo, 5 de abril de 2009
Briefing, esse "desconhecido"
- documento que resume metas, diretrizes e ideias para realizar uma campanha, trabalho, ação, produto etc.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Só adiando...
Segundo matéria publicada no Comunique-se, o procurador geral da República, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza defendeu que somente parte da Lei de Imprensa seja revogada, afirmando não se tratar somente da avaliação da constitucionalidade da Lei, mas sim, a própria concepção do estado de direito - discutir a liberdade de imprensa e expressão pressupõe reavaliar os padrões de democracia atuais e ainda pensar em novas formatações, aquilo que se quer construir.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) já vem se posicionando favoravelmente à revogação total da lei, bem como vê de forma positiva e participação popular na discussão sobre o julgamento da Lei de Imprensa. A entidadeconsidera o código de 1967 incompatível com a Constituiçãoatual.
Enquanto isso, na sala de justiça...
A votação de recurso contra a obrigatoriedade do diploma de jornalista continua indefinida. Foi novamente adiada. Ontem, 4a feira, 1o. de abril, o ministro Gilmar Mendes, relator da ação do Ministério Público que pede a extinção da obrigatoriedade do diploma, informou que o recurso do MPF não poderia ser votado por questões de horário. A data deve ser remarcada ou pode haver a continuação da votação na pauta de hoje, 2 de abril. Aguardemos!
FRASE DO DIA
Até a próxima!
segunda-feira, 30 de março de 2009
Água mole em pedra dura...
... tanto bate até que fura. Inclusive na comunicação! E, ainda mais, na comunicação com a liderança.
sábado, 28 de março de 2009
Energias renovadas
Este é um post sem qualquer vínculo com a comunicação corporativa ou imprensa. Diria que é comunicação musical...rs...
sexta-feira, 27 de março de 2009
A difícil arte de atender expectativas
terça-feira, 24 de março de 2009
Jornalista e relações públicas: parceria imbatível!
domingo, 22 de março de 2009
Em três dias, tudo mudou na F1
sexta-feira, 20 de março de 2009
Atendimento é tudo
quinta-feira, 19 de março de 2009
Comunicação com a liderança
quarta-feira, 18 de março de 2009
Revisão das diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo
O mais legal é que as pessoas podem opinar sobre o perfil que julgam mais adequado para o profissional da área, competências etc.
Disposta a contribuir na mobilização e formulação de propostas a serem apresentadas para a Comissão de Especialistas do MEC, a FENAJ orientou os Sindicatos de Jornalistas a participarem de todas as audiências. Em oficio circular encaminhado aos Sindicatos, a diretora do Departamento de Educação da FENAJ, Valci Zuculoto justifica que as três audiências funcionarão com um momento em que o "público" poderá questionar e se manifestar. “É importante que participemos não apenas com Sindicatos e profissionais da cidade onde ocorrem, mas também com comitivas do interior e de todos os demais estados das regiões”, orienta o documento.
A primeira audiência pública agendada pela Comissão de Especialistas do MEC será nesta sexta-feira, dia 20 de março, na sede da Representação do MEC (Remec), no Rio de Janeiro (Palácio Gustavo Capanema, Salão Portinari, 2º andar), das 9h às 12h30, onde serão ouvidos integrantes da área acadêmica. A segunda está marcada para o dia 24 de abril, em Pernambuco, e direcionada a representações das entidades de classe, associações e jornalistas profissionais que estejam no mercado de trabalho. E a terceira, será no dia 18 de maio, em São Paulo, envolvendo organizações não-governamentais, segmentos da sociedade civil e movimentos sociais.
Consulta Pública
Outro espaço de participação da sociedade no debate sobre a revisão das diretrizes curriculares de Jornalismo é a Consulta Pública. A FENAJ também está estimulando os Sindicatos de Jornalistas a enviarem contribuições pelo e-mailconsulta.jornalismo@mec.gov.br. Para tanto, orientou que o acúmulo de debates expresso nos documentos “Programa Nacional de Estímulo à Qualidade de Ensino”, “Propostas de Diretrizes do Seminário de Campinas”, sejam as referências para a formulação de propostas.
Também como contribuição para subsidiar os Sindicatos, a FENAJ encaminhou uma síntese sobre as resoluções dos Congressos Nacionais dos Jornalistas em relação às questões que devem ser destacadas neste processo de consulta pública. Nele destacam-se a defesa do Jornalismo como uma das principais modalidades de comunicação, exercitada através das mais diversas linguagens e dos mais variados suportes técnicos, mas dotado de extrema singularidade e especificidade.
Pão com Manteiga e Prêmio Aberje 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
Os 10 Mais do Palmeiras
Ontem fui à livraria Saraiva, do Shopping Eldorado, conferir o lançamento do livro "Os 10 Mais do Palmeiras", do jornalista Mauro Beting, de quem sou fã - não porque é palmeirense, mas porque é um jornalista exemplar, como poucos na atualidade.
http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/
segunda-feira, 16 de março de 2009
A vez dos impressos na comunicação corporativa
Quando surgiu a TV, muito se pregava que seria o fim do rádio. Quando surgiu a Internet, se falou do fim do jornal impresso. As profecias a la Nostradamus do término dos veículos, carregadas de fatalismo, nem sempre procedem.
Um abraço,
domingo, 15 de março de 2009
Avó e consultora
sábado, 14 de março de 2009
Amigos, boleiros e geniais
Como uma boa apaixonada por esportes, especialmente o futebol, queria deixar aqui duas dicas especiais, de blogs de grandes amigos meus. São pessoas comuns, filhos de Deus (como eu), mas com uma inteligência e visão espetacular sobre o "esporte bretão" (detesto esse clichê, mas me faltou algo melhor agora...rs).
Embate da imagem cristã
quinta-feira, 12 de março de 2009
Fusão de culturas?
No atual momento econômico, fusões e aquisições tornam se rotineiras. Todo mundo quer sobreviver e continuar no caminho do lucro, com foco na sustentabilidade. Vem então, a questão: como lidar com os funcionários? Como trabalhar a mudança de cultura interna?
quarta-feira, 11 de março de 2009
Ampliar os horizontes
terça-feira, 10 de março de 2009
Comunicação e crise
Na seção 1o. Caderno de hoje, 10 de março, do Comunique-se (www.comunique-se.com.br), foi publicada uma interessante matéria sobre os impactos da crise no mercado de comunicação e o papel das agências neste momento. A tal "marola" chegou no nosso setor e agora é hora de se reiventar, trazer novos produtos e serviços aos clientes, agregando valor muito mais em qualidade do que em quantidade. As empresas estarão cada vez mais carentes disto nesse momento. No texto, a jornalista Miriam Abreu conta que 89% das agências participaram da segunda pesquisa da Associação Brasileira das Agências de Comunicação e, no primeiro levantamento sobre o ambiente de crise, feito em outubro, pouco depois da explosão da crise nos Estados Unidos, 63% estavam otimistas e 53% relataram que sentiriam o impacto. |
Ainda segundo o texto, a pesquisa aponta que 50% tiveram oportunidades de negócios desde o início da crise e 61% informaram que não houve queda no número de prospecções/concorrências para novos projetos e 30% das agências já receberam de seus clientes demanda para o enfrentamento dos efeitos da crise. Num balanço geral, 25% tiveram corte de contratos em andamento, 24% relataram suspensão de projetos, enquanto 17% renegociaram fee em andamento e mais 17% renegociaram fee na renovação de contratos. Até agora, 12% realizaram demissões e 24% planejam cortes se houver queda na demanda de serviços. Para 42% das agências que responderam ao levantamento, o resultado do faturamento no último trimestre já foi afetado pela crise. Para a maioria, os três serviços que serão mais afetados com essa crise serão os de eventos, assessorias de imprensa e publicações. O levantamento, realizado na última semana de fevereiro, teve a participação de 38 empresas, dentro de um universo de 304 agências associadas em todo o Brasil. |
segunda-feira, 9 de março de 2009
A importância do jornal mural
domingo, 8 de março de 2009
Ronaldo e a comunicação
Sim, podem me chamar de louca... mas acabo de assistir o clássico Palmeiras x Corinthians e gostaria de falar aqui do Ronaldo. Mas não sob a perspectiva futebolística, mas sim, de comunicação.